Assim que
foi lançada, em 2000, a NVI sofreu dezenas de ataques por parte dos evangélicos
brasileiros, que alegavam que ela era "fraudulenta" e possuía erros
gritantes. Mas estranhamente, tais críticas surgiam muito rápidamente após o
seu lançamento. Pensamos que os adoradores da João Almeida foram com tanta sede
ao pote que após a sua leitura (duvidamos que tenham lido direito), já foram
criando teorias mirabolantes para desacreditar a NVI. Pensamos também que tais
críticas sejam pura balela da Sociedade Bíblica do Brasil, detentora dos
direitos da JFDA, justamente por medo de perder mercado, o que já vem
acontecendo em uma escala grande.
Porém os
defensores da João Almeida, que atacam frenéticamente a NVI, na sua quase que
totalidade, não conhecem a história desta bíblia (JFDA), a qual, traduzida por
um único homem, feita às escondidas e baseando-se em textos considerados como
fraudulentos. Fora que é uma bíblia que não passou por nenhuma mudança devido
as novas descobertas arqueológicas, normas linguíticas e uma variedade de
outros ítens. As poucas atualizações ocorreram na versão de 1994, porém ela
continuou com a mesma base, a JFDA do século XVII.
O fato da
NVI buscar uma linguagem mais "moderna", não tira seus créditos e, em
relação às suas diferenças junto a JFDA, não fazem a mínima diferença na
doutrina cristã. Em nenhum momento a NVI tira a autoridade de outras versões e
manuscritos, pelo contrário, ela apenas utiliza da melhor forma o português
brasileiro para traduzir os manuscritos diretamente dos originais grego,
aramaico e hebraico. Diferente da JFDA, que, na sua tradução, utilizou-se, além
de textos fraudulentos, de manuscritos em línguas européias, como a espanhola e
italiana, com um arcaísmo exagerado.
Outro
problema é que os adoradores da João Almeida não gostam da NVI justamente ao
tipo de liguagem usada nela. A NVI eliminou o arcaísmo que a JFDA tem,
facilitando a leitura e entendimento das Escrituras. Esse "remelexo"
dos evangélicos nos lembra muito o "remelexo" dos católicos quando
John Wicliff traduziu a bíblia para o Inglês, lá pelo século XIII (primeira
bíblia da idade média em outra lingua além do Latin). Ou seja, os evangélicos
conservadores não querem que o arcaísmo seja substituído, como se ele fosse a
verdadeira língua das Escrituras, igualmente à ICAR quando Wicliff traduziu
para o Inglês.
Cabe
lembrar que praticamente todas as versões lançadas sofreram represálias como as
que a NVI sofreu. A própria João Ferreira de Almeida, de 1995, foi uma delas, a
qual sabemos que deu mais polêmica do que a própria NVI. Isso aconteceu com
várias versões. King James, Westcott/Hort, Bíblia da Linguagem de Hoje, entre
outras.
Como
resposta, a SBB - Sociedade Blíblica do Brasil, lançou uma nova versão
na BLH - Bíblia da Linguagem de Hoje, entitulada NTLH - Nova Tradução
da Linguagem de Hoje, no mesmo ano de lançamento da NVI.
Fonte: http://www.dc.golgota.org/nvi/nvi.html
Fonte: http://www.dc.golgota.org/nvi/nvi.html
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