PALAVRAS DE VIDA:

"Sejam bons administradores dos diferentes dons que receberam de Deus. Que cada um use o seu próprio dom para o bem dos outros!." 1 Pedro 4:10

sábado, 30 de junho de 2012

A Centralidade do Amor de Cristo por nós.

Você já experimentou uma percepção do amor de Cristo quase maior do que você consegue conter?

Texto Bíblico: Efésios 3:14-19


Na carta de Efésios, Paulo estava orando para que os cristãos daquela cidade pudessem “compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus” (Ef 3:18,19). Os cristãos de Éfeso tinham problemas como os nossos e a oração de Paulo não era só “que Deus ajude eles”, mas que para que eles entendessem profundamente o amor de Deus. Saiba: o que nos faz superar todas as dificuldades da vida cristã é entender o amor de Cristo por nós! Entender profundamente o amor de Cristo transforma a nossa vida e nos santifica. Quem está cheio do conhecimento do amor de Cristo não sai e vai pecar, pois este amor nos constrange! Davi caiu não enquanto louvava diante da arca.
Paulo diz que nós precisamos de um poder especial para compreendermos profundamente o amor de Cristo. Então, como conseguimos este poder? Sugiro três formas:

Ore. Ore por si mesmo, por seu irmão, por seu pastor, por missionários, etc.. Não ore de forma rasa, mas como Paulo orou. Ore para que Deus derrame deste poder para despertar sua sensibilidade espiritual para compreender o amor de Deus. Aprenda a orar. Um dos sinais de imaturidade na vida cristã são orações só para si mesmo.

Pense sobre o amor de Cristo. Você nunca irá crescer em entendimento se não pensar sobre Ele.
Pense sobre a largura do amor de Cristo que alcança o solitário e não amados. Cristo demonstrou compaixão para com os  desprezados. O amor de Cristo alcança o pior dos pecadores.
Pense sobre o comprimento do amor de Cristo que procede desde a eternidade ao eleger em amor. O amor de Cristo é eterno!
Pense sobre a altura deste amor. Você pode gastar sua vida inteira (e você precisa fazê-lo) pensando neste amor. Jesus diz em João 15 que Ele nos ama assim como o Pai O amou. Não há como ir mais alto que isso!
Pense na profundidade deste amor. Veja a descrição de quão fundo foi o amor de Cristo em Filipenses 2:6-11. O eterno Filho de Deus deixou a glória que tinha com o Pai e desceu até as profundezas de um homem de dores. O Rei se tornou um servo e suportou na cruz a ira de Deus. Nós gastaremos uma eternidade para compreender este amor!

Seja sensível. Precisamos responder aos atos de amor de Cristo. Em Cantares 5 a noiva, diante do chamado do seu amado, em vez de responder rapidamente, ela retarda e prefere o conforto; e depois, quando ela se arrepende e vai abrir a porta, o noivo foi embora. Será que não temos feito o mesmo com Cristo? Será que pensamos “o Senhor estará sempre lá, depois vou encontra-lo”? Ele pode não estar. As coisas mais preciosas na vida cristã não é saber defender a doutrina da predestinação, mas ser íntimo do amor de Cristo.

Não dê suas afeições para a TV ou esportes, mas para Cristo. Quanto mais você provar do amor de Cristo, mais doce será a vida.

Tim Conway na 10ª Conferência Fiel para Jovens.
Extraído do site: voltemosaoevangelho.com

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Participando do mundo de Deus por meio da oração.


A oração é o retrato da alma. É nossa identidade espiritual, a impressão digital do cristão. A maneira como oramos e o conteúdo de nossas orações revelam o que pensamos sobre Deus e o que pensamos sobre nós. A melhor forma de conhecer a teologia e o caráter de uma pessoa ou de uma igreja é observar sua oração.
É por isso que gosto de meditar nas orações na Bíblia. Gosto também de observar a forma como oramos. As orações do apóstolo Paulo em sua Carta aos Efésios nos ajudam a perceber sua teologia e seu caráter. Meditando nelas, percebemos que existem duas formas de orar: a primeira é quando apresentamos nosso mundo a Deus. A segunda é quando participamos do mundo dele.
Na primeira forma de oração, que é mais comum entre nós, oramos por nossa família, trabalho, saúde, projetos e outras necessidades pessoais. Deus quase sempre é invocado para atender a essas necessidades e emergências. Elas constituem o centro das orações. São orações que dizem respeito mais a nós do que a Deus.
Outra forma de orar é quando participamos do mundo de Deus. Oramos a partir daquilo que ele tem feito, das grandes realizações de sua graça em nosso favor. É o mundo de Deus, não o meu, que constitui o centro da oração.
É assim que Paulo ora. Ele começa agradecendo as bênçãos com que Deus nos tem abençoado nas regiões celestiais em Cristo. Ele é grato pelo fato de que Deus nos escolheu em Cristo, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis. Louva a Deus por nos ter adotado como filhos e filhas, por sua eterna bondade. Agradece pela redenção e libertação do pecado e reconhece a riqueza da graça de Jesus Cristo. É grato a Deus pela revelação de sua vontade e pela dádiva do seu Espírito, que sustenta nossa salvação.
Ele segue orando e suplicando para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo conceda à igreja espírito de sabedoria e revelação para o pleno conhecimento de Jesus Cristo. Para que Deus abra os olhos do seu povo para que compreendam a esperança da vida em Cristo, o poder da ressurreição pelo qual agora vivemos e a exaltação e glória de Cristo. Mais do que ser liberto da prisão, seu grande desejo é ver seus irmãos e irmãs tendo um conhecimento verdadeiro de Cristo e crescer em direção à sua real humanidade.
Ele coloca-se de joelhos diante do Pai e suplica para que Cristo habite nos corações do povo de Deus, transformando seu interior, para que possam, juntos, compreender a riqueza do amor de Cristo que transcende toda a compreensão humana e ser tomados de toda a plenitude de Deus. São esses os motivos de gratidão e as súplicas de Paulo.
É uma oração na qual podemos perceber a teologia e também o caráter do apóstolo. Antes de apresentar seu mundo a Deus, ele busca participar do mundo de Deus. Sua preocupação não se limita às necessidades pessoais. Não são suas prisões ou reputação que têm prioridade em suas súplicas. Sua atenção não está em sua saúde ou bem-estar. O que ele revela em sua oração é a paixão pela obra de Cristo, o desejo de ver o povo de Deus crescendo em direção a Cristo.
Podemos e devemos apresentar nosso mundo a Deus por meio da oração. Interceder pela família, trabalho, saúde e outras necessidades pessoais e comunitárias é parte de nossa resposta ao chamado de Cristo. No entanto, se permanecemos apenas conosco, atrofiamos a alma. Concebemos a oração a partir do nosso mundo e não do mundo de Deus. Das nossas necessidades e não das gloriosas riquezas de Cristo. Nossa compreensão de Deus torna-se confusa e a experiência de oração, frustrante.
A oração sempre começa com Deus e não conosco. O que Deus fez por nós em Cristo precede o que ele faz por nós em nossas necessidades diárias. Participar do mundo de Deus nos ajuda a entender a forma como Deus participa do nosso mundo. Se permanecemos com aquilo que Deus fez e segue fazendo em Cristo, crescemos na medida da estatura de Cristo.

Ricardo Barbosa de Sousa é pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto e coordenador do Centro Cristão de Estudos, em Brasília. É autor de “Janelas para a Vida” e “O Caminho do Coração”.
Extraído da Revista Ultimato - Edição 326.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A Realidade Indígena no Brasil.

Povos Não Alcançados.

   Em 1573 Frei Ernesto Fonseca analisa os habitantes do novo país conquistado pela força portuguesa, afirmou que: “... além de contrários ao trabalho e disciplina de qualquer tipo, seguem práticas tão pagãs e alheias a Deus que torna-se improvável que tenham uma mente evoluída que possa compreender a salvação, ou serem dignos dela”
   Creio que seja correto pensarmos que a visão da  grande massa de brasileiros não tenha mudado muito ao longo destes últimos 500 anos e que as primeiras e errôneas impressões sobre os indígenas influenciaram a nossa missiologia bíblica e estratégia missionária para o Brasil até hoje. Convivemos com esta visão distorcida a respeito da comunidade nativa do nosso país quando até o termo “índio” passou a ser sinônimo de preguiça ou ignorância e “programa de índio” aponta para algo mal planejado e que sempre dá errado.Calcula-se que havia 1,5 milhão de indígenas no ano de 1530 enquanto hoje eles não passam de 300.000 em todo o território nacional entre os quais escondem-se as mais duras realidades e desafios espirituais e assim somos chocados com pessoas como a índia Thuthurudé da tribo Deni que um dia exclamou:“Ore por mim ! Quero ouvir o evangelho antes de morrer”.

Realidade Populacional e Linguística
Trata-se de uma realidade desconhecida por muitos onde mais de 300.000 índios dividem-se em cerca de 251 etnias distintas representando mais de 180 línguas diferentes. Dentre estas, apenas 26 possuem o Novo Testamento completo traduzido em seus idiomas e outras 59 possuem porções, entretanto mais de 120 tribos necessitam urgentemente de uma tradução das Escrituras. Apesar das 25 Agências Missionárias que bravamente atuam entre os índios em nosso país ainda contamos com mais de 100 tribos totalmente não alcançadas além de outras 19 em fase de estudo. Segundo estatísticas de junho de 2001 do Banco de Dados do Departamento de Assuntos Indígenas da AMTB (tendo o Pr Rinaldo de Mattos como organizador e o missiólogo PauloBottrel como pesquisador) o cenário indígena é como se segue:

Para entendermos a realidade indígena atual olharemos rapidamente alguns aspectos:
Tribos conhecidas: 218 (população: 353.881)
Tribos isoladas: 33 (população: 1.853)
Tribos a serem pesquisadas: 50 (população estimada: 2.735)
Tribos com existência duvidosa: 48 (população: 2.217)
Total de tribos existentes: 349 (população: 360.686)

 A situação das tribos indígenas em relação à distribuição da própria população segue o seguinte diagrama:
52 tribos com menos de 100 pessoas
115 tribos entre 100 e 1.000 pessoas
53 tribos entre 1.000 e 10.000 pessoas
5 tribos entre 10.000 e 20.000 pessoas
2 tribos entre 20.000 e 30.000 pessoas
1 tribo com mais de 30.000 pessoas
23 tribos com população indeterminada

Em relação ao evangelho as tribos indígenas são classificadas da seguinte forma:
72 não alcançadas, 46 alcançadas só por Missões Católicas, 4 alcançadas só por Leigos, 2 alcançadas só com Tradução, 75 alcançadas satisfatoriamente, 8 alcançadas e com Liderança Autóctone, 9 com situação indeterminada, 118 sem presença missionária evangélica.
A realidade a respeito desta centena de tribos brasileiras não alcançadas envolve línguas complexas, lugares inacessíveis, possibilidade de embates tribais, enfermidades, isolamento e especialmente restrições legais. É preciso sentar e calcular o preço da construção da torre.

Extraído do site: novastribosdobrasil.org.br                 

terça-feira, 19 de junho de 2012

Ore pelos cristãos que vivem no Chifre da África.

Este ano a região denominada de Chifre da África, composta por países como Somália, Sudão, Eritreia e Etiópia, têm sofrido com terríveis secas e a morte de milhares de pessoas.





Para muitos analistas, trata-se de uma das piores crises humanitárias das últimas cinco décadas. Estima-se que mais de 10 milhões de pessoas tenham sido afetadas pela seca e mais de 30% das crianças sofrem de desnutrição aguda.
A nossa oração é fundamental para que a situação nesses países paupérrimos e em outros países da África seja revertida. A Igreja de Cristo tem sobrevivido e resistido à fome, à guerra e às perseguições. A igreja desses países, principalmente na Somália, precisa das nossas orações para ter suas necessidades básicas atendidas, continuar sendo sal e luz e testemunhar do amor de Cristo a outros. Os cristãos da Eritreia, presos em celas subterrâneas e contêineres de metal têm sido esquecidos e o governo eritreu tem proibido a doação de alimentos de organizações não governamentais estrangeiras.

Somália: 5º país em perseguição
A população Somali tem sofrido de modo muito peculiar nesta crise, pois além de lidar com a falta de alimento e água, tem de conviver com grupos radicais, como o Al Shabaab, que muitas vezes impedem a chegada e a distribuição de alimentos à população por considerarem uma investida dos países do ocidente no país. A falta de segurança é um fator que dificulta a ajuda humanitária enviada pela ONU e por países como a China, que doou este ano 16 milhões de dólares para combater a fome na Somália. Muitos somalis estão imigrando do país rumo aos vizinhos Quênia e Etiópia fugindo da fome e da guerra, muitos dos quais são considerados traidores por parte das milícias somalis devido ao histórico de conflitos militares entre a Etiópia e a Somália.
A Somália é um dos países mais pobres do mundo, falido do ponto de vista político e econômico, com um governo fraco e corrupto apoiado pelos EUA e seus aliados, sem um exército capacitado e treinado para combater os grupos armados extremistas que tentam tomar ou desestabilizar o poder. Desde a queda do governo de cunho marxista de Siad Barre, em 1991, o país enfrenta dificuldades para manter a estabilidade e unidade política. Todos os presidentes que o sucederam falharam na missão de fazer da Somália um país forte e próspero.
Desde que se tornou independente, em 1960, a Somália sofre com grupos radicais, como o Movimento Nacional Somali (SNM), o Movimento Patriótico Somali (SPM) e o Congresso Somali Unido (USC) e o mais conhecido deles o Al Shabaab, grupo radical islâmico criado em 2004 que domina algumas áreas ao sul do país e que tem como objetivo principal derrubar o governo de transição da Somália e instalar um governo teocrático baseado na Sharia (lei islâmica). O Al Shabaab é financiado pela Al Qaeda.
Ore pela sobrevivência dos cristãos somalis e para que possam testemunhar do amor e do compartilhar ensinado por Jesus, mesmo em meio à esta situação limítrofe. Ore para que os países se mobilizem para enviar alimentos e para que toda a corrupção envolvendo trabalhos humanitários seja exposta e a ajuda chegue de fato a quem precisa.


Por Marcelo Peixoto.
Fonte: Portas Abertas.

sábado, 16 de junho de 2012

Era Uma Igreja Muito Engraçada...

...não tinha teto, não tinha nada.




Essa noite, eu tive um sonho de sonhador, sonhei com uma igreja esquisita. Ela não tinha muros, piso, púlpito, bancos ou aparelhagem de som. A igreja era só as pessoas. E as pessoas não tinham títulos ou cargos, ninguém era chamado de líder, pois a igreja tinha só um líder, o Messias. Ninguém era chamado de mestre, pois todos eram membros da mesma família e tinham só um Mestre. Tampouco alguém era chamado de pastor, apóstolo, bispo, diácono ou Irmão. Todos eram conhecidos pelos nomes, Maria, Pedro, Afonso, Julia, Ricardo...
Todos os que criam pensavam e sentiam do mesmo modo. Não que não houvesse ênfases diferentes, pois Paulo dizia: “Vocês são salvos por meio da fé. Isso não vem das obras, para que ninguém se glorie”, enquanto Tiago dizia: “A pessoa é aceita por Deus por meio das suas obras e não somente pela fé”. Mas, mesmo assim, havia amor, entendimento e compreensão entre as pessoas e suas muitas ênfases.
Não havia teólogos nem cursos bíblicos, nem era necessário que ninguém ensinasse, pois o Espírito ensinava a todos e cada um compartilhava o que aprendia com o restante. E foi dessa forma que o Agenor, advogado, aprendeu mais sobre amor e perdão com Dinorá, faxineira.
Não havia gente rica em meio a igreja, pois ninguém possuía nada. Todos repartiam uns com os outros as coisas que estavam em seu poder de acordo com os recursos e necessidades de cada um. Assim, César que era empresário, não gastava consigo e com sua família mais do que Coutinho, ajudante de pedreiro. Assim todos viviam, trabalhavam e cresciam, estando constantemente ligados pelo vínculo do amor, que era o maior valor que tinham entre eles.
Quando eu perguntei sobre o horário de culto, Marcelo não soube me responder e disse que o culto não começava nem acabava. Deus era constantemente cultuado nas vidas de cada membro da igreja. Mas ele me disse que a igreja normalmente se reunia esporadicamente, pelo menos uma vez por semana em que a maioria podia estar presente. Normalmente era um churrasco feito no sítio do Horácio e da Paula, mas no sábado em que eu participei, foi uma macarronada com frango na casa da Filomena. As pessoas iam chegando e todos comiam e bebiam o suficiente.
Depois de todos satisfeitos, Paulo, bem desafinado, começou a cantar uma canção. Era um samba que falava de sua alegria de estar vivo e de sua gratidão a Deus. Maurício acompanhou no cavaquinho e todos cantaram juntos. Afonso quis orar agradecendo a Deus e orou. Patrícia e Bela compartilharam suas interpretações sobre um trecho do evangelho que estavam lendo juntas. Depois foi a vez de Sueli puxar uma canção. Era um bolero triste, falando das saudades que sentia do marido que havia falecido há pouco tempo. Todos cantaram e choraram com ela. Dessa vez foi Tiago que orou. Outras canções, orações, hinos e palavras foram ditas e todas para edificação da igreja.
Quando o sol estava se pondo, Filomena trouxe um enorme pão italiano e um tonelzinho com um vinho que a família dela produzia. O ápice da reunião havia chegado, pela primeira vez o silêncio tomou conta do lugar. Todos partiram o pão, encheram os copos de vinho e os olhos de lágrimas. Alguns abraçados, outros encurvados, todos beberam e comeram em memória de Cristo.
Acordei com um padre da Inquisição batendo à minha porta. Junto dele estavam pastores, bispos, policiais, presidentes, ditadores, homens ricos e um mandado de busca. Disseram que houvera uma denúncia e que havia indícios de que eu era parte de um complô anarquista para acabar com a religião. Acusaram-me de freqüentar uma igreja sem líderes, doutrina ou hierarquia; me ameaçaram e falaram: “Ninguém vai nos derrubar!”. Expliquei: “Vocês estão enganados, não fui a lugar nenhum, não encontrei ninguém ou participei de nada... aquela é apenas a igreja dos meus sonhos”.


Tonho [foi coordenador do Underground -Min. Jovem do Portas Abertas]

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Posse de Diego Pereira em nossa Frente Missionária de Vargem Alegre, Barra do Piraí/RJ – 14/06/2012.

 Pastor Ioséias Teixeira dando início ao culto 
em nossa Frente Missionária de Vargem Alegre.

 Ministério de Louvor "Intimidade".


 Pastor Ioséias Teixeira dando posse a Diego Pereira,
que a partir deste dia assumiu nossa Frente Missionária em Vargem Alegre. 

 Pastor Ioséias Teixeira orando e abençoando Diego Pereira.



 Pastor Ioséias Teixeira orando e abençoando Gislene Viana.
(Esposa de Diego Pereira)

 Pastor Ioséias Teixeira orando e abençoando Isabel Viana.
(Sogra de Diego Pereira)


 Diego Pereira falando aos presentes após a posse.

 1ª Santa Ceia em Vargem Alegre,
tendo a Congregacional do Conforto à frente.

 Irmãos participando da Santa Ceia.

Oração final do Culto de Posse.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Momentos da despedida de Diego Pereira e Gislene Viana – 10/06/2012.

Despedida feita pelos
Ministério de Adolescentes e Jovens e Ministério de Louvor Intimidade
para o casal Diego Pereira e Gislene Viana,
que assumirão a nossa Frente Missionária em Vargem Alegre, Barra do Piraí/RJ.
(10/06/2012)

Ministério Infantil se despedindo da irmã Isabel Viana – 10/06/2012.

Despedida feita pelo Ministério Infantil para a
Irmã Isabel Viana, professora das Crianças,
que estará ajudando o casal Diego Pereira e Gislene Viana
na nossa Frente Missionária em Vargem Alegre.
(10/06/2012)

terça-feira, 12 de junho de 2012

Culto de Despedida do casal que assumirá a Frente Missionária em Vargem Alegre – 10/06/2012.

 Casal de obreiros que assumirá nossa Frente Missionária em Vargem Alegre:
Gislene Viana e Diego Pereira.

 Ministério Infantil prestando uma homenagem à nossa irmã Isabel Viana
que também irá trabalhar em Vargem Alegre.





 Ministério de Adolescentes homenageando o casal Diego Pereira e Gislene Viana.


Flávio Galvão, que assumiu também os adolescentes agora,

falando sobre o Diego Pereira e Gislene Viana. 



 Entrega dos presentes ao casal.

 Abraço emocionado de Paulo Vitor Magio em Diego Pereira.

 Casal vestindo a camisa que o Ministério de Adolescentes deram.

 Ministério de Louvor Intimidade cantando em homenagem ao casal.

 Entrega do presente ao casal.


domingo, 10 de junho de 2012

Solilóquio, uma conversa no espelho.


A marca distintiva da sociedade contemporânea é a superficialidade. Somos rasos em nossas avaliações. Falta-nos reflexão. Falta-nos introspeção. Estamos atarefados demais e cansados demais para examinarmo-nos a nós mesmos. Corremos atrás de coisas e perdemos relacionamentos. Sacrificamos no altar das coisas urgentes, as coisas que de fato são importantes. Como muito bem afirmou George Carlin, num artigo sobre o paradoxo do nosso tempo: “Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Falamos demais, amamos raramente e odiamos frequentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à lua, mas temos dificuldade de cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço sideral, mas não o nosso próprio espaço. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, mas nos comunicamos cada vez menos. Estamos na era do fast-food e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados”.

Solilóquio é conversar consigo mesmo. É olhar nos olhos daquele que vemos no espelho e enfrentá-lo sem subterfúgios. É entrar pelos corredores da alma e não escapar pelas vielas laterais. É lidar com o nosso mais difícil interlocutor. É falar com o nosso mais exigente ouvinte. A introspecção, porém, é uma viagem difícil de fazer. Olhar para dentro é mais difícil do que olhar para fora. É mais fácil falar para uma multidão do que conversar com a nossa própria alma. É mais fácil exortar os outros do que corrigir a nós mesmo. É mais fácil consolar os aflitos, do que encorajar-nos a nós mesmos. É mais fácil subir ao palco e pregar para um vasto auditório do que conversar com aquele que vemos diante do espelho.
O salmista, certa feita, estava muito triste e percebeu que precisava endereçar sua voz não para fora, mas para dentro. Então disse: “Por que estás abatida ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu” (Sl 42.11). É preciso dizer à nossa alma que a tristeza não vai durar para sempre. Devemos levantar nossos olhos e saber que Deus está no controle da situação, ainda que agora isso não seja percebido pelos nossos sentidos. Devemos proclamar, em alto e bom som para nós mesmos, que o louvor e não o gemido; a alegria e não o choro é que nos esperam pela frente. Não nos alarmemos com nossas angústias; consolemo-nos com as promessas de Deus.
Não basta reflexão, é preciso introspecção. Não basta falarmos aos outros, precisamos falar a nós mesmos. Não basta lançarmos mão do diálogo, precisamos de solilóquio. O salmista, disse certa feita: “Volta minha alma ao teu sossego, pois o Senhor tem sido generoso para contigo” (Sl 116.7). Muitas vezes, ficamos desassossegados, quando deveríamos estar em paz. Curtimos uma grande dor na alma, quando deveríamos estar experimentando um bendito refrigério. E por que? Porque deixamos de pregar para nós mesmos. Deixamos de exortar nossa própria alma. Deixamos de fazer viagens rumo ao nosso interior. Deixamos de conversar diante do espelho. Deixamos o solilóquio. É preciso alertar, entretanto, que o solilóquio só é saudável, quando estamos na presença de Deus, quando nossa esperança está em Deus, quando encontramos em Deus nosso refúgio e fortaleza, quando podemos dizer como o salmista: “Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu”.
Hernandes Dias Lopes, Bacharel em Teologia pelo Seminário Presbiteriano do Sul, em Campinas e Doutor em Ministério pelo Reformed Theological Seminary, Jackson, Mississippi, EUA. Pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória desde 1985, diretor executivo da LPC, conferencista com mais de 80 livros publicados. http://www.hernandesdiaslopes.com.br

sábado, 9 de junho de 2012

Confraternização: “Almoço em Família” – 03/06/2012.

Almoço de Confraternização para celebrar o Mês da Família,
realizado no Clube Umuarama no dia 03/06/2012.

 Tudo pronto para receber as famílias de nossa Igreja.

 Nossos adolescentes...

 e jovens, marcando presença.

 O povo Congregacional foi chegando...

chegando...

 e Pastor Ioséias orando pelas famílias presentes e pelo alimento.

 Cada um melhor que o outro!

 Chegou a melhor hora do dia.

 Enquanto não chega a vez, posse pra tirar foto!

 Está na hora de se deliciar!








 O Flávio não largou sua "garrafinha" de 3,3 litros de refrigerante!

 O Mário disse que só ia comer um "pouquinho" de sobremesa,
mas o pequeno pote desmente tudo!

Nada como um futebol pra se distrair.