17 Inclina o ouvido, e ouve as palavras dos sábios, e aplica o
coração ao meu conhecimento. 18 Porque é coisa agradável os guardares no teu coração e os
aplicares todos aos teus lábios. 19 Para que a tua confiança esteja no SENHOR, quero dar-te hoje a
instrução, a ti mesmo.
Interpretação por inversão
19 De onde vem a confiança? De uma relação
que, mediante provas, se torna confiável; na qual se é, ao mesmo tempo, sujeito
e objeto. Sem provas de confiabilidade, não será boa a confiança.
Então, quero dar-te
hoje a instrução, a ti mesmo:
17 Inclina o ouvido =>ouve sabedoria
=>aplica o coração em mim;
18 guarda tudo no coração =>então,
aplica aos lábios =>e dize, tu também, palavras confiáveis (de sabedoria).
Interpretação por comentário
17 Inclina o ouvido (porque só o faz quem quer ouvir), e ouve as palavras dos sábios (ensino de quem pouco fala para muito dizer, porque sabe
que falar é prata, mas calar é ouro), e aplica o coração ao meu
conhecimento (pois quase sem palavras
eu me revelo aos corações atentos).
18 Porque é coisa agradável os guardares (o meu conhecimento e o ensino dos sábios, pois dizem de
mim) no teu
coração (sim, na sala dos teus
tesouros, na fonte de tuas águas) e os
aplicares todos aos teus lábios (para
então falares do que tens ouvido; dos teus tesouros, e serás agradável, pois
teu coração terá aprendido a ouvir as palavras que não se dizem, a linguagem
dos silêncios e os caminhos do coração).
19 Para que a tua confiança esteja no
Senhor (e, ao prová-lo, te tornes
confiante e, mediante provas, confiável), quero dar-te hoje a instrução, a ti
mesmo (: inclina o ouvido, filho meu,
como quem inclina o coração, e te revelarei o meu conhecimento. Então, dele tu
falarás a teus filhos, ainda que sem palavras).
Escrito por: Rubem Amorese.
Extraído de: www.ultimato.com.br
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