PALAVRAS DE VIDA:

"Sejam bons administradores dos diferentes dons que receberam de Deus. Que cada um use o seu próprio dom para o bem dos outros!." 1 Pedro 4:10

terça-feira, 28 de agosto de 2012

O Poder da Língua.

“Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios”.
Salmos 141.3

Conta-se que certa vez um mercador grego, rico, ofereceu um banquete com comidas especiais.
Chamou seu escravo e ordenou-lhe que fosse ao mercado comprar a melhor. O escravo retornou com belo prato.
O mercador removeu o pano e assustado disse: - Língua ?!! Este é o prato mais delicioso?
O escravo, sem levantar a cabeça, respondeu:
- A língua é o prato mais delicioso, sim senhor. É Com a língua que pedimos água... Iguaria... dizemos mamãe, fazemos amigos, perdoamos. Com a língua reunimos pessoas, dizemos meu Deus, oramos, cantamos, dizemos eu te amo...
O mercador, não muito convencido, quis testar a sabedoria de seu escravo, e o mandou de volta ao mercado, desta vez para trazer o pior alimento.
O escravo voltou com um lindo prato, coberto por fino tecido. O mercador, ansioso, retirou o pano para conhecer o pior alimento.
-Língua, outra vez? Disse, espantado. -Sim, língua, respondeu o escravo. É Com a língua que condenamos, separamos, provocamos intrigas e ciúmes, blasfemamos. É Com ela que expulsamos, isolamos, enganamos nosso irmão, xingamos pai e mãe...
Não há nada pior que a língua; não há nada melhor que a língua. Depende do modo que a usamos. Muitos males têm sido causados por uma só palavra ou frase proferida. Diz um ditado que falar é prata, calar é ouro.


Se não fosse algo importante, a Palavra de Deus não enfatizaria tanto o cuidado com o uso da língua. É como montar guarda para evitar a fuga dos criminosos ou proteger-se contra os dentes das feras.
 É geralmente nas horas difíceis que o verdadeiro eu mostra o rosto: quando pisam no nosso calo, quando somos injustiçados, nos engarrafamentos do trânsito, quando os filhos fazem pirraça e estamos cansados. É aí que a cancela se abre, dando passagem a impropérios e verberações descontroladas. E depois de tudo isso sentimo-nos abatidos e tristes, com a sensação de ter desmanchado com os pés o que vínhamos construindo com as mãos.
 Ao levar a sério a santidade requerida por Deus e antevendo o peso do desconforto de pronunciar tais desabafos, Davi orou: “Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios” (Sl 141.3). Ele também fez o propósito de não pecar com a língua: “Porei mordaça à minha boca, enquanto estiver na minha presença o ímpio” (Sl 39.1).
 O pecado da língua é marca do homem em queda. Lamentavelmente os filhos de Deus não escapam dessa condição. Uma vantagem, porém, eles levam: é que o Espírito de Deus habita neles (Rm 8.9), e se tal homem deixar que o Espírito o domine virá fatalmente como resultado o domínio próprio, que lhe permitirá a superação, entre muitos outros, do mui sério pecado da língua (Gl 6.16-26).

Fonte: Devocionais Para Todas as Estações (Editora Ultimato, 2009)
           http://pt.shvoong.com/law-and-politics/1783130-poder-da-l%C3%ADngua/#ixzz24rcpditi

Nenhum comentário:

Postar um comentário